A Oceaneering International, por meio de sua subsidiária Marine Production Systems (MPS), garantiu contratos avaliados em cerca de US$ 180 milhões com a Petrobras para serviços de robótica submarina no Brasil. Os acordos, conquistados em um processo de licitação competitivo no segundo trimestre de 2025, terão duração inicial de quatro anos, com possibilidade de prorrogação, e começam a ser implementados entre o final de 2025 e o primeiro trimestre de 2026.
Escopo e operações previstas
Os contratos envolvem a utilização de ROVs (veículos operados remotamente) de classe de trabalho, ferramentas submarinas e serviços de inspeção. Entre as atividades estão:
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Inspeção, manutenção e reparo de equipamentos offshore.
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Apoio ao descomissionamento de estruturas antigas.
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Posicionamento submarino e de superfície.
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Conexão de equipamentos flutuantes de produção, armazenamento e descarregamento.
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Inspeção de sistemas de amarração e instalação de estacas.
Segundo a empresa, esse escopo evidencia a versatilidade e importância das soluções robóticas aplicadas às operações da Petrobras, reforçando padrões de segurança e eficiência.
Estratégia de longo prazo e presença no Brasil
Com presença de quase 30 anos no país, a Oceaneering mantém centros de operação em Macaé (RJ), onde opera um Centro de Operações Remotas onshore, e uma fábrica de umbilicais em Niterói (RJ), que fortalecem a cadeia de suprimentos local.
Martin McDonald, vice-presidente sênior de Robótica Submarina da empresa, afirmou que a conquista “consolida a posição da Oceaneering como líder global em robótica submarina e aprofunda a parceria com a Petrobras”.
Liderança tecnológica
Os ROVs da Oceaneering são equipados com sensores de última geração, garantindo maior precisão em ambientes desafiadores do pré-sal. Além disso, o centro remoto em Macaé permite monitoramento em tempo real, aumentando a confiabilidade das operações.
Impactos para a Petrobras e o setor energético
A parceria é considerada estratégica para manter a infraestrutura offshore brasileira em condições de operação seguras e eficientes. Para a Petrobras, os contratos ampliam a capacidade de gestão de ativos submarinos em um momento de expansão de exploração no pré-sal.
Analistas destacam que o movimento também reforça a confiança de investidores na resiliência do setor de energia offshore no Brasil.
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