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Ainda de acordo com o documento, “por vários anos antes do incidente, a empresa usou táticas de intimidação, o argumento de que realizava operações científicas e sua reputação positiva para escapar da fiscalização”. Com isso, a embarcação seguiu operando em grandes profundidades, apesar dos riscos evidentes.As autoridades norte-americanas ainda identificaram falhas no processo de certificação, manutenção e inspeção do submarino, além de uma “uma cultura de trabalho tóxica na OceanGate”. O documento ainda alega que os testes conduzidos no Titan não seguiam os princípios básicos da engenharia.Outro problema citado no documento foi o fato de que a empresa não realizou um estudo para determinar a vida útil do casco do submarino, assim como revisões e manutenções preventivas. Somado a isso, os donos da empresa confiaram demais em um sistema de monitoramento em tempo real para avaliação da condição da estrutura, mas não analisaram os dados da avaliação de forma adequadaRelembre o casoO submarino Titan, desenvolvido e operado pela empresa OceanGate implodiu no dia 18 de junho de 2023, durante uma expedição aos destroços do Titanic, que se localizam a cerca de 4 mil metros de profundidade no Oceano Atlântico;A bordo da embarcação estavam cinco pessoas, que morreram no local;O contato com a embarcação foi perdido após 1 hora e 45 minutos após o início da descida;Quatro dias após o desaparecimento do Titan, alguns destroços foram encontrados pela Guarda Costeira dos EUA, revelando uma possível implosão que teria acontecido a cerca de 3.800 metros de profundidade por conta da pressão da água na cabine.