A Petrobras (PETR4) voltou a ser destaque no mercado nesta quarta-feira (28), após confirmar a conclusão bem-sucedida dos testes pré-operacionais na Margem Equatorial, no litoral do Amapá. O procedimento era a última exigência do Ibama antes da liberação da licença definitiva de exploração na região, considerada estratégica para o futuro da companhia.
Segundo comunicado, o teste reforça as garantias de segurança ambiental e operacional, fundamentais para dar início à exploração. O aval pode ser concedido a qualquer momento, destravando um projeto que promete impulsionar ainda mais a produção da estatal.
Dividendos em alta
Além do avanço na Margem Equatorial, os acionistas receberam outra boa notícia: a expectativa de dividendos para 2025 foi revisada para até R$ 4,3 por ação, tanto para PETR3 quanto para PETR4. Já foi confirmado o pagamento de R$ 2,31 por ação, com possibilidade de dividendos extraordinários no último trimestre do ano.
Com cotação atual na faixa de R$ 30, analistas projetam que as ações da estatal possam alcançar até R$ 39,66 até o fim de 2025, dependendo do ritmo de produção e do cenário macroeconômico.
Petrobras entre as gigantes do setor
No primeiro semestre de 2025, a Petrobras registrou lucro líquido de US$ 10 bilhões, o que a coloca como a terceira petroleira mais lucrativa do mundo, atrás apenas da saudita Aramco e da americana ExxonMobil. O desempenho reforça o peso da estatal brasileira no cenário global de petróleo e gás.
Cenário econômico
Apesar do otimismo, o mercado segue atento à política monetária no Brasil. O Banco Central sinalizou a manutenção da taxa Selic em patamares elevados por mais tempo, o que pode impactar investimentos e financiamentos corporativos. Ainda assim, a Petrobras mantém dívida controlada, com índice dívida líquida/EBITDA de 1,5, garantindo espaço para continuar investindo em novos projetos.
Olhando para frente
Com a possibilidade da licença da Margem Equatorial e o robusto fluxo de dividendos, a Petrobras reforça sua posição estratégica para o longo prazo. A expectativa é de que os investimentos ampliem a capacidade produtiva, fortaleçam a geração de caixa e consolidem a estatal como uma das líderes globais em petróleo e gás.
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